Os frios recentes, acompanhados da umidade na região, são o cardápio ideal para tomar força uma velha conhecida: a gripe. Infelizmente, a forma mais segura de se prevenir tem sido colocada de lado por informações enganosas e relaxamento: pouco mais do que um terço da população, que já poderia ter sido vacinada, foi até os postos de saúde em busca desta proteção. Sempre é bom lembrar que ainda temos entre nós a presença do Covid e da Influenza, causando, inclusive, mortes.
Apesar das discussões negacionistas, não resta dúvida de que a vacina é a principal ferramenta para defesa do corpo. Ela está disponível de graça nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo que, mesmo nos casos em que a infecção não pode ser evitada, os sintomas podem ser amenizados. A contaminação se dá pelos motivos já citados - frio e umidade - e também pela permanência em espaços fechados onde circulam muitas pessoas que, contaminadas, insistem em não se proteger, com a máscara, por exemplo.
Qualquer um que tenha tido os sintomas gripais sabe o quanto é desagradável e torna qualquer um “renegado”, como diriam meus tios, lá no interior de Canguçu. O corpo reclama que tem alguma coisa errada e que não consegue funcionar adequadamente: o nariz entope, dói a cabeça, fica-se imprestável. Pensando em produtividade, o quão difícil se torna atender plenamente as atividades profissionais quando se está debilitado e pedindo um repouso. Além de criar um espaço propício para o vírus.
As vacinas evoluíram muito desde que nos assustamos, em criança, com a parafernália em que uma autêntica “pistola” servia de instrumento de aplicação. Pena que não se possa dizer a mesma coisa daqueles que preferem as teorias da conspiração. Nega-se o óbvio: em todo o mundo, especialmente em regiões mais pobres, é fundamental para aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos cidadãos. Quem prefere as fake news presta um desserviço à sua família, vizinhos, amigos e companheiros de trabalho.
Renegado, gripado e pedindo vacina… Efeitos colaterais podem acontecer. Nada que justifique se negar a recebê-la. Não há como vacinar 100% da população. O “efeito manada” beneficia porque, com mais gente imunizada, menor a possibilidade de que o vírus tenha a facilidade de encontrar terreno propício, consequentemente, criando-se uma proteção em massa. O inverno recém mostra as suas garras. Não pense muito: pelo sim, pelo não, aguente a picada da agulha. Por favor, não é hora de fazer fiasco!
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