Acumulam-se memórias de vivências, pessoas e lugares.
Tornamo-nos depositários das saudades que marejam nossos olhos.
Um grupo de jovens que percorre a serra e desce
em direção ao Rio das Antas.
Acima, um céu azul com um calor que acaricia a pele,
aproveitando o Inverno.
Abaixo, a incerteza, uma nuvem por
onde se passa, espreitando o caminho...
Final de tarde em Itá.
Depois de muitas andanças e boas risadas,
os últimos suspiros do Sol em frente à lagoa
com os serros emoldurados por raios
no reflexo das águas e dos campos.
O trem que margeia o rio leva crianças de todas as idades.
Mistura música, comida, conversas,
o gosto de uma manhã de domingo, depois da chuva,
com seu cheiro de mata esgueirando-se pelas janelas.
Andar acompanhado pelas margens da lagoa,
serena, coberta pela cerração dos primeiros frios de Outono,
ocultando o horizonte, preenchendo finitudes,
onde a estrada tem mais caminho andado do que por se percorrer.
Memórias são murmúrios dos tempos passados.
Quando menos se espera, retornam e fazem um carinho na alma.
Nas lembranças, os lugares percorridos são molduras,
eternizando aqueles que marcaram nossas vidas!
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