Quando se aproxima o Dia dos Pais - próximo domingo - não há como esquecer do seu Manoel, meu pai - assim como da Leonice, do Cláudio e da Loci. Hoje, ele convive com o Cláudio e a Loci, que também já partiram. Deixou-nos saudades.
Durante o tempo em que viveu com um câncer, não perdia o bom humor e, mesmo que estivéssemos cansados - assim como ele - não perdia o momento para uma frase engraçada, uma brincadeira, ou um olhar carinhoso para a esposa, dona França, seus filhos e netos.
Completou a terceira série primária, mas tinha por missão que gostaria de "dar estudo" para os filhos. Entendia que o agricultor que veio do interior de Canguçu, praticamente corrido pela fome, e que se transformou em dono de armazém na periferia de Pelotas, não tinha como deixar bens ou grandes recursos para os filhos. Mas queria deixar algo que fosse maior ainda: uma formação profissional.
Hoje, quando ouço tantos pais que se omitem, ou outros que querem apenas ser "amigos" dos filhos, acho que faltam parâmetros, porque também isto é ser pai. Mas é preciso mais: um pai se transforma em educador, aquele que repassa valores, e uma referência, aquele que vive estes mesmos valores.
Claro que ninguém é perfeito e pode-se errar, até tentando acertar. Mas, o importante, é que se tenha um rumo, uma meta, um destino. Sabendo que se quer fazer do filho um ser humano capaz de sonhar, conviver em sociedade e buscar um mundo novo. Gostei da frase que partilhei no Facebook: "o mundo que deixaremos para nossos filhos, depende dos filhos que deixaremos para nesse mundo".
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