Com o título "O idoso e a família, a solução está no afeto", volto, nesta quinta (02), ao Serviço
Social do Comércio - SESC - na Gonçalves Chaves, 914, a partir das
14h30min Trabalha com aspectos motivacionais, buscando fazer
com que o idoso identifique e conquiste o seu espaço de convívio social.
Depois de ter passado por uma graduação em Comunicação, especialização em Educação e mestrados em Desenvolvimento Social e Letras, achei que meu processo de aprendizado havia acabado. Ledo engano. Os três últimos anos me fizeram especialista, mestre, doutor e pós-doutorado em.... envelhecimento!
Fui privilegiado, durante muito tempo, pois pude ser um "explorador da terceira idade". Me explico, além de conviver na casa com meus pais, também tinha o privilégio de conviver em momentos íntimos, como o chimarrão das 10 horas, as viagens, os encontros com a filha Leonice, netos e bisnetos.
Nos últimos anos, com a morte do pai, depois de quase um ano convivendo com um câncer, além de ter a mãe, com 87 anos, com altos e baixos, vive-se cada momento como se fosse único: em épocas de baixa, como agora, por uma caída no banho e minha ausência durante algum tempo, além de uma diarreia, pequenos gestos, como um sorriso, compensam.
O que aprendi é que as pessoas idosas passam a ser carentes, necessitando de presença daqueles com os quais se referenciam. No mais, é muito, mas muito mesmo, carinho: beijos, carícias, olhares, acrescentam tempo de vida preciosos, nos quais fazermos "poupanças" que nenhum dinheiro é capaz de pagar.
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