Missa de 7º dia do Pai. Também de 7º dia de uma criança. O paralelo: nascemos com uma única certeza: um dia haveremos de morrer. E o que faz a diferença: procurar viver bem, procurar a felicidade. Engraçado é que esta tal felicidade tem algumas manhas interessantes. Ela não se deixa apanhar se não brigarmos para que outros sejam felizes.
Naquela noite, envolvido pela aura dos amigos que nem sempre podem estar presentes no dia a dia, pude sentir que incontáveis pessoas lutavam pela nossa felicidade, sem pedir nada, oferecendo seus braços, seus abraços, seus sorrisos, algumas palavras de consolo.
Vindos de todos os cantos, fizeram-se presença. E mesmo que não dissessem nada, teriam o significado da eterna luta por ser feliz.
Ao mesmo tempo, também davam sentido a continuar a viver. A imagem das amarras que a vida nos impõe e quando elas são quebradas - pela morte - faz sentido se olharmos como impulsionadora na direção de um futuro melhor.
Neste momento, olhar para o mar é pensar em algo que se move como numa tempestada. Tudo parece fora do lugar. Tudo parece estranho. Possivelmente, o tempo seja o senhor da razão, acalme o mar e mostre os caminhos. Mesmo livres, ainda precisamos de um norte, que buscamos na nossa história, em tudo aquilo que a vida nos deixou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário