As imagens dos primeiros dias de feriado chocam: filas e mais filas de carros em direção à serra ou ao litoral norte. Menos, mas do mesmo jeito, em direção ao centro do estado. E as tenebrosas estatísticas: o maior número de mortos por acidentes de trânsito em um meio feriado.
Infelizmente, as estradas continuam sendo praticamente as mesmas, mas um aumento assustador do número de veículos circulando. O que se previa, aconteceu: em determinados momentos, o trânsito trancou. Nem ir, nem vir.
Pior ainda, acrescentam-se aos aventureiros de sempre - irresponsáveis, mesmo - pessoas despreparadas para a direção, mas que se acham. O desconhecimento e o pouco treinamento são compensados pela adrenalina de poder afundar um pouco mais o acelerador.
Resultado: o número de mortes, situação finita. Mas, também, um número que não recebe destaque nas estatísticas: os inúmeros casos de sequelas, dos pequenos aos grandes traumas; das pequenas às grandes marcas; do sentimento de pavor aos traumas permanentes.
Poderíamos viver sem isto. No entanto, o sentimento de que "nada acontece conosco" leva a imprudências, descuídos elementares, uma direção agressiva e não co-responsável. Ainda não se fecharam os números, mas já há muito o que lamentar: as estradas estão sendo marcadas por muitas cruzes, as vidas que foram ceifadas bem antes da hora.
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