Caminhar é o destino dos trilheiros.
No andar, deixam rastros,
Que são as marcas da vida.
Cedo,
Aprende-se a andar sozinho, sem estar só.
Engatinhar,
Arrimar-se e reconhecer pequenas conquistas.
Com aqueles a quem fomos confiados e
Ensinam rumos possíveis,
Mostram oportunidades,
Ajudam a ampliar o círculo de
Quem pode nos fazer companhia.
Percorrer a trilha pode não ser fácil,
Mas se torna ainda mais difícil quando
Se nega o direito
Às pessoas de entrarem em nossas vidas.
Fazer o caminho é transpiração,
Enquanto a alma sorve o momento.
Em boa companhia,
Aproveita-se cada pedacinho de chão,
Ouvindo-se histórias da terra e de seus moradores…
Ficam memórias evocadas
Junto a construções em ruínas,
Equipamentos que já não têm uso,
Marcas nos rasgos da terra,
A busca por preservar a História...
Andar por pedreiras com suas lembranças,
Percorrer caminhos abertos em meio à vegetação,
Contemplar as águas que abasteciam as casas
Ou, à distância,
Os morros que propõem outras caminhadas…
Dos primeiros passos aos momentos em que
Se sorve o ar em meio a um túnel verde,
Seguir a fila, com novas amizades.
Agradecido por momentos em que,
Durante algum tempo,
Tudo o que se quer é ouvir risos,
Conversas descomprometidas,
Olhares de cuidados e incentivos.
Descobrir que vale a pena:
Para tudo o que traz felicidade,
Tem sempre uma primeira vez na vida!
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