Semana passada, manchete de jornal falava a respeito da duplicação da br 116 e a diminuição de acidentes. Os trechos concluídos da ligação Pelotas/Porto Alegre mostram que, além da segurança, tornou uma viagem mais prazerosa, sem tranqueiras e facilitando, especialmente, para quem trabalha no ramo do transporte de cargas. Ajudar a economia e poupar vidas é um binômio interessante para quem esperou por tanto tempo por uma obra que já deveria estar concluída…
Outro destaque dizia respeito à barragem do Santa Bárbara, com água passando por cima da contenção. Lembrando de outros inícios de ano, isto é uma bênção. Significa abundância, não havendo motivo para racionamento, mas também não sendo necessário esbanjar. O precioso líquido ainda é maltratado por quem o usa indevidamente e, depois, reclama das contas apresentadas. Mais do que das contas, não criando a consciência de que a natureza oferece e um dia acaba cobrando...
A terceira matéria que chamou a atenção falava da fartura na produção de uvas na região. Minha primeira lembrança foi para os pátios das casas dos meus tios, no interior de Canguçu, costa do Sapato. Na porta da cozinha, sempre havia uma parreira para sombra e o suficiente para abastecer a família, durante a safra. Agora, se tem este fruto em produção industrial, próprio para comercializar e consumir, assim como para a cadeia produtiva, com vinhos e sucos, especialmente.
O que têm em comum? A vida que continua. Com contrastes entre elementos positivos e mazelas. Há algum tempo, a área da saúde tem prevenido que pacientes de diversas enfermidades ficaram com medo de continuar tratamentos durante a pandemia. Resultado, muitas doenças acabaram tomando proporções fora de controle. Especialmente, tratamentos preventivos não podem ser abandonados sob pena de que a falsa segurança se transforme em regredir para estágios já vencidos.
Conhecido sente falta do amigo que o auxiliava nos cuidados do jardim. Ouvi no rádio e vou fazer experiência com batata-doce, para criar folhagem. Lembranças das aulas de ciência: recipiente com água, batata e palitos que sustentem uma parte no líquido. Em alguns dias, uma folhagem viçosa... do resto, não lembro. Coisas que passam e se perdem no tempo… marcas de aprendizados, como se gostaria que fossem as da pandemia. O recomeço, ressignificando pequenas coisas que moldam o dia a dia, alimentando a certeza de que nem tudo está perdido e ainda se pode ser feliz!
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