"Poesia que transforma" é o título da palestra motivacional que Bráulio Bessa faz no próximo domingo (24 de novembro, 20 horas), no Theatro Guarany, em Pelotas. Considerado um dos maiores ativistas da cultura nordestina, é a típica figura "que deixou o sertão, mas o sertão não saiu dele." Sua produção poética, especialmente na literatura de cordel, nasceu no interior do Ceará (Alto Santo) e ganhou o Mundo quando foi descoberto pela mídia e começou a participar de programas como o da apresentadora Fátima Bernardes (Rede Globo).
Autor de tiradas como: "nem toda lágrima é dor, nem toda graça é sorriso, nem toda curva da vida tem uma placa de aviso, nem sempre que você perde é de fato um prejuízo," tem feito com que a poesia efetiva (e afetivamente) se transforme em produção que caiu no interesse popular. Brincando com as palavras vai dizer: "acredite no poder da palavra “Desistir", tire o D coloque o R, que você vai Resistir. Uma pequena mudança às vezes traz esperança e faz a gente seguir."
Autor de livros como "Poesia com Rapadura" e "Poesia que transforma" faz rir, chorar e pensar, quando encanta as plateias... Sua marca registrada é o sotaque da sua terra e o chapéu, que ajudam a "vender" seu projeto da "nação nordestina", divulgando a cultura, especialmente pela Internet. Como foi apresentado no lançamento do seu primeiro livro: motiva e dá novas perspectivas, sendo "um apanhado de afetos que versam do Nordeste, do amor, da fé, de tudo que há de belo na vida".
Se a poesia é a palavra encantada, Bráulio Bessa é um encan
tador de palavras. Num de seus mais belos poemas, diz: "recomece, se esforce, relembre o que foi bom, reconstrua cada sonho, redescubra algum dom, reaprenda quando errar, rebole quando dançar. E se um dia lá na frente a vida der uma ré, recupere sua fé e recomece novamente". As palavras de Bráulio inspiram pequenas e grandes mudanças, sendo capaz de fazer aflorar o melhor de cada um, com uma poesia que brota do coração!
Lia Luft fala das "palavras que fazem bem". É como poderia se definir Bráulio Bessa, que diz de sua obra: "gosto de comparar a poesia a um abraço, que consegue fazer um carinho na alma sem nem saber qual é a dor que você está sentindo. A poesia se adapta à sua dor. um abraço cego e despretensioso, como quem diz: "Venha! Tá doendo? Pois deixe eu dar um arrocho que vai lhe fazer bem." Uma palestra para não ser esquecida. Tempo para acalentar o coração e lhe dar um alimento tão necessário: a poesia, jeito humano de viver algo tão próximo da sensação de ser divino...
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