Se os acordes da música não conseguirem mais nada,
apenas silenciem as vozes.
Ao silenciarem as vozes, façam ouvir todos os
sons escondidos nos corações.
Os lábios não mais balbuciem,
sejam fechados os olhos,
acompanhe-se, suavemente, a música
embalando um corpo.
A viagem por terras desconhecidas,
por céus escondidos,
por mares nunca vistos.
Se não houver mar, terra e céu,
ao menos, haja a imaginação,
voando ao encontro do próprio desconhecido.
Ao término da música,
as mãos estendidas
sejam capazes de tocar o intocável,
sentir a vida que não se esvai com a música.
Apenas se concentra para ser mais vida.
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