Não tenho ciúmes do vento.
Ele passa sussurrando em meu ouvido,
Com a dolência de
Quem não quer seguir,
Mas tem que cumprir seu destino.
Na madrugada,
Quando não o ouço distante,
Sei que cumpre seu destino
Em outro lugar.
Que seja feliz.
E, quando voltar,
Que venha do sul,
Provocando o aconchego
De nuvens que deslizam
Na ânsia de um chão,
Buscando sentido
Para brincar com os galhos das árvores.
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