Periodicamente volta à baila a questão da regulamentação da profissão de jornalista. São muitas as "forças" que gostariam de ver as porteiras abertas da nossa atividade para que qualquer um possa ocupar espaços nos meios de comunicação, falando como se jornalista fosse.
A batalha da regulamentação profissional foi longa e árdua. E ainda passou por um período de adaptação, onde profissionais que vinham de outras áreas, ou haviam se formado na escola da vida, pudessem ter o registro necessário.
Mas este é um tempo que já passou. Do nosso lado, não pedimos para que seja desregulamentada a profissão do advogado, por exemplo, já que poderíamos ser bons de tribunais, tendo capacidade de argumentação e oratória.
Não é o caso. O que defendemos é que se respeite a nossa profissão, assim como respeitamos as demais. Não é, como dizem alguns, "reserva de mercado", pois se um profissional esforçou-se em fazer um curso, percorrer todos os meandros para seu registro, precisa e tem que ser respeitado.
Muitas Escolas de Comunicação estão encabeçando uma luta que é boa. Mas precisamos também ter os profissionais como aliados para que não se turvem mais as águas nas quais já é tão difícil de se nadar.
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