Quando os sentidos perdem o controle
Das nossas possibilidades.
Nos escaldantes dias de verão,
Esperar pela brisa da noite em que
Um cobertor de estrelas aconchega sonhos.
A busca pelo reencontro desejado,
Acalentado em devaneios,
Sentido na penumbra da saudade.
Resistir à tortura da indiferença,
Buscando razão para
A noite que se fecha em breu.
Ansiar é manter vivas as expectativas,
Sabendo que os lábios ressequidos
E a alma que taquicardia
Esperam pelo direito de serenar.
Na possibilidade de saciar a fome
Dos grãos de trigo que apenas a terra germina,
Garantindo o direito de brotar,
Desabrochar e, um dia, fenecer em paz…
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