Nesta quarta - 14 horas - vou estar no auditório da Católica, dentro do XX Ciclo de Palestras e Artes do Bem Envelhecer. Vou falar sobre "A dimensão espiritual no processo do cuidador". Um pouco daquilo que falo nas palestras para grupos da chamada "terceira idade" - Voltando à Sala de Aula, do Cetres e do Sesc - assim como minha experiência pessoal dos últimos três anos, com meu pai e minha mãe.
Desde que o Voltando à Sala de Aula me provocou para fazer uma participação tenho tido o prazer de receber os mais variados convites para conversar sobre o processo de envelhecimento. A grande verdade que, muitas vezes, não queremos enfrentar é, exatamente, que desde que nascemos, começamos a envelhecer!
Portanto, investir num envelhecer saudável - de corpo e de mente - é uma necessidade pela qual vamos ter que optar, mais cedo ou mais tarde. O diferencial é que, enfrentando mais cedo, também mais cedo poderemos ter respostas que, se forem retardadas, podem prejudicar e dificultar o próprio envelhecimento.
Falar para cuidadores é uma tarefa especial, porque, em muitos casos, se valoriza a doença e esquecemos de auxiliar aqueles que estão envolvidos com ela: no caso, o próprio doente, ou pessoa idosa, assim como aqueles que estão na sua volta, sendo familiar ou não.
Em tempos em que se fala tanto de que aumentamos a expectativa de vida, discutir a qualidade deste envelhecimento é fundamental. Este tipo de evento alimenta em nós a sensação de que temos uma missão, para cumpri-la precisamos estar conscientes de que ao nos tornarmos cuidadores somos profissionais, sim, mas profissionais da esperança.
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