O Rio Grande do Sul foi vítima de uma catástrofe natural que iniciou com muita chuva, passou para fortes ventanias, chegando a um friozinho simpático com cara de meio Outono. No entanto, o que assustou os gaúchos foi o fato de que nossos serviços de eletricidade mostraram o seu pior lado: despreparados para minimizar o sofrimento das pessoas que, em muitos casos, têm outros serviços que dependem da luz: telefonia, internet, televisão a cabo, por exemplo.
Mas também no caso de saúde, pois um senhor ligou diversas vezes, sem sucesso, tentando uma resposta, resolveu buscar ajuda em alguns meios de comunicação, pois tem um paciente em casa que depende da utilização da energia elétrica para manter determinados aparelhos. Queria algo simples: se o prazo para o retorno seria curto ou longo, pois dele dependia a internação do seu familiar.
Por outro lado, passada a tempestade, agora é tempo de ficarmos de olho na conta que virá para o próximo mês. Todos aqueles que tiveram corte por mais de 12 horas tem o direito a serem ressarcidos. Também aqueles que enfrentaram horas com apenas uma fase, se houve dano a equipamentos, devem ter o concerto bancado pela concessionária.
Há diversas formas de reclamar: primeiro, aqui em Pelotas, para a própria CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica (brincava-se, uma ocasião, que seria a "Companhia Encarregada de Escurecer o Estado!). Não sendo atendido, há dois caminhos, o Procon, na busca de uma solução jurídica para seus direitos, ou a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - que tem um telefone para atendimento no Estado, através da AGERGS - Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul: 0800 9790066.
Como as lutas feitas na questão do celular e das televisões a cabo, agora é hora de exigir nossos direitos. Fale, grite, bote a boca no trombone, se foi lesado ou se sabe de alguém que teve problemas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário