Quando dobrares na esquina,
Mudarás o horizonte e o sentido da tua rua.
Ainda não sabes o que te espera,
Apenas acreditas que serão outros rumos,
Outros sonhos, os voos da tua imaginação.
Restará afagar as memórias,
No distanciamento de tudo o que ficou
Confinado a um passado que embalou
Tuas andanças e o rumo dos teus tenros anos.
Ali encontras as casas com varandas,
Onde as flores se debruçam por sobre as calçadas.
As crianças brincando são ecos da
Algazarra que dá razão à vida.
Renovada por onde se anda no cosmos,
Quando o mundo se ajusta para caber
Dentro das expectativas de cada um.
Ao expandir o olhar pelo que se torna universal,
Deixam-se as pegadas que carregam
A poeira de todas as nossas andanças…