Simplesmente assim:
Está doendo muito.
Meu corpo se contorce na busca
Por me livrar da dor que lacera
As poucas fibras que ainda julgo sadias.
O que percorre a anatomia do meu corpo
Alcança o meu espírito, também machucado.
As dores se acomodam na calada da noite.
Tenho medo das lembranças que
Percorrem meus sonhos e agitam meu sono.
Sem sossego, por entre os lençóis, fecho os olhos e
Fresteio o relógio à espera do amanhecer.
Quantos invernos ainda me esperam?
Não quero que o passado ande à minha frente,
Ele reabre feridas desnecessárias,
Povoa as lembranças de dores e ressentimentos.
Peço o direito de chorar. Só então,
Compreendo que as lágrimas lavam a alma
E que um simples sorriso apazigua o espírito.
Preciso de um tempo. O direito de esperar.
A espera sempre acalenta a oportunidade de um recomeço…
(Imagens geradas pela IA Gemini. Áudio e vídeo em https://youtu.be/PzW8Qzg6tt4)
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