Depois de um longo período afastado de palestras e atividades com grupos, que não seja em sala de aula, tenho a alegria de ser convidado para atividades em áreas mais diversas, como o ensino religioso, ensino público, comunidades, grupos organizados. Meu próximo desafio é conversar com pais e professores do Colégio São Francisco de Assis, sobre Comunicação e Família.
Literalmente, tudo a ver. Não sei se faço bem, mas não tenho me furtado a discutir este assunto, entendendo que se pudermos compreender melhor a história de uma criança/jovem, mais facilmente poderemos auxiliá-la na sua realização pessoal e profissional.
Então, é partir para o abraço, aceitar e tentar entender, junto com eles, o que está acontecendo: até onde vai a responsabilidade de cada um, inclusive da comunicação.
Creio que se atribui à comunicação um milagre que ela não faz, assim como se olha para a família pedindo mais do que ela, hoje, é capaz de fazer. Claro que a mídia seduz, encanta, e facilmente uma criança/jovem fica à frente de uma televisão ou de um computador muito mais tempo do que deveria. Por outro lado, também é verdade que hoje encontramos pouco tempo para que esta mesma criança fique em família.
As chamadas "babás eletrônicas" somente o são porque um dia se descobriu que crianças e idosos com uma certa facilidade se desarmam e gastam um tempo infindo à sua frente. O mesmo tempo que nos sentimos liberados para "outras coisas". Elas fazem o papel que nós - educadores, pais, religiosos - deveríamos estar fazendo.
"Comunicação e família". Um tema para ser discutido pelos comunicadores, educadores, pais, religiosos, vizinhos, amigos, papagaio ...
Todos são co-responsáveis. Todos embarcam na mesma onda. E a onda que dá praia é aquela que nos ajuda a recolocar a criança no centro das atenções e fazer com que gastemos com ela o tempo necesário para que ela se sinta amada, acolhida, valorizada.Gastar tempo. Uma receita simples, mas tão difícil de acontecer no dia a dia.
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