Simplesmente assim:
Há um recanto na casa onde
O derradeiro raio de Sol alenta um espírito
Inquieto, que contempla os estertores do entardecer.
Ali, o silêncio segue o ritmo
Marcado pelo murmúrio do vento,
Embalando as folhas das janelas,
Na música que faz trilha aos devaneios.
Mãos cruzadas sobre uma manta, no colo,
Quando o infinito habita o olhar de quem
Se divorciou da esperança e a cura chega
Quando se aceitam os momentos de solidão...
Persistindo em ainda sonhar com o aconchego.
No pó que flutua em frente à janela,
Os braços se envolvem mitigando a dor da solidão.
Não há sons, sequer se ouvem ruídos das ruas.
O tempo se mira no espelho
Com o gosto do que escapa por entre os dedos,
A sensação de que se perdeu
A oportunidade de acreditar em um novo alvorecer…
(Com imagem gerada pela IA Gemini)
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