Os homens rememoram
A tua agonia, paixão e morte.
O triste filme da dor e da desesperança
Passa diante dos olhos:
Os amigos ausentes no último momento,
A Mãe consumindo as forças para te acompanhar,
A solidão do caminho, cercado pela multidão.
Olhar sobre a história e ver que outros te abandonarão...
O tempo não passa.
A agonia do lugar de onde tens a derradeira
Visão da humanidade que sempre te preocupou.
Em meio à dor dos pregos na crucificação,
Sentes a dor da incompreensão.
Os curiosos, os desafetos,
O pequeno grupo assustado de
Quem Te ouviu sem Te compreender
E por isso mesmo pensam que é o fim.
Abre os olhos, Senhor.
No sepulcro, estás cercado pelo silêncio e pela solidão.
Serão três dias para harmonizar a tua divindade.
É o tempo da espera.
A preparação que custou a imersão na vida do homem,
Entregando a própria existência
Para jogar luz sobre a humanidade.
A promessa da vitória sobre a morte, a certeza
De um encontro marcado por Ti no tempo da Eternidade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário