Debate, ontem à noite, no auditório da Católica. Em discussão, o desenvolvimento conjunto da região Sul, capitaneado por Rio Grande e Pelotas. Exatamente nesta ordem, mais os municípios menores. Pelotas tem que se conscientizar de que passa a ser um coadjuvante de luxo, pois os aportes maiores virão para Rio Grande, mas que o desenvolvimento atingirá o conjunto dos municípios.
Muito grande a preocupação com a formação de mão de obra qualificada, mas também com o processo de humanização. Alguém disse que são equipamentos de ponta, mas que precisam de um homem ou uma mulher para acioná-los.
A discussão, provocada pela Rádio Gaúcha (Lasier Martins), vem buscar a repercussão do que já se discutiu há dois anos atrás. De lá para cá, o que mudou? Segundo os integrantes do debate, uma maior integração, especialmente no que se refere às principais reivindicações. Muitas cristas já baixaram (algumas ainda vão cair), pela força das circunstâncias. A indisposição entre Pelotas e Rio Grande é baseada em bobagens históricas de acusações sem fundamento.
Passando por cima e reivindicando em conjunto, ganham os dois municípios e ainda sobra para os demais. O grande destaque ficou por conta da necessidade de que se aproveite este momento para investir em educação. Nossas universidades precisam se atualizar, mas precisamos retomar uma formação técnica qualificada para o segundo grau.
O caminho está aberto. Um exemplo dado foi o de que pessoas que toda a vida trabalharam na pesca, hoje buscam formação técnica para trabalhar no polo naval. Possivelmente, também nossos jovens que hoje se formam e tem que botar o pé no Mundo, em seguida vão ter emprego aqui mesmo. Um sonho bom de ser sonhado: uma nova perspectiva para uma região que, até pouco tempo atrás, tinha o fantasma do atraso rondando em suas portas.
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