Como os meios de comunicação não podem entrar em detalhes, muitas lideranças, apenas, apelam para generalidades: que é necessário conhecer o candidato, sua história, ficha - inclusive na polícia, projeto político ou se é apenas mais um vaidoso em busca de holofotes. Mas, na prática, como estas coisas podem ser "desenhadas" para aqueles que formam a maioria silenciosa?
Por exemplo: seu candidato já é deputado? Agora, próximo das eleições, fica mais em sua cidade ou região do que em Porto Alegre ou Brasília? Então, não o reeleja! Você não trabalha todas as semanas, todos os dias? Porque seu candidato pode se dar "folga" do trabalho (e existem muitos projetos necessitando ser votados e estão engavetados por falta de quórum)? Então, deixe que fique mesmo em casa!
Você votou em alguém para vereador e agora seu candidato quer uma vaga na assembléia ou câmara dos deputados? Não o eleja. Ele já tem um mandato e um compromisso. Que não quer cumprir com quem votou nele. Foi eleito para quatro anos, não para dois e depois querer galgar degraus do poder. Ou tem um projeto político pessoal e interesses para o futuro, ou do partido, fortalecendo bancadas e, assim, aumentando a aquisição de verbas. Em ambos os casos, traiu sua confiança!
Campanhas de conscientização tem que ter um olho no conjunto da sociedade e outro nas decisões pessoais de cada eleitor. Recentemente, num jantar, o pessoal queria discutir em quem votar. Salutar que se faça isto. Precisamos discutir eleições em todos os ambientes possíveis. Ainda vamos ter muita gente decidindo na última hora. E isto significa, na manhã em que atravessar a rua para chegar à urna.
Incentivar a discussão do voto é planejamento, aprontando a "cola" num cartão para não esquecer dos números. São tantos: deputado estadual, federal, senador, governador, presidente... Ufa... cansa só em pensar! O mais fácil é anotar e não ter vergonha de demorar o tempo necessário para exercer o seu direito... e o seu dever! Afinal, em última instância, a responsabilidade é do eleitor, pois não é a "política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político!"
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