Um dos elementos mais interessantes desta nova era da Internet são as redes sociais. Diariamente, podemos estar em contato com nossos amigos, criar novos amigos, ou descobrir que alguns não são tão amigos quanto imaginávamos. Embora se critiquem os possíveis “viciados” que não deixam a frente do computador, há controvérsias: veja-se o exemplo das mobilizações populares, feitas especialmente pelo Facebook, que levaram multidões às ruas.
Mas, recentemente, comecei a perceber alguns ranços que julgo – ao menos – desagradáveis. Alguns "donos da verdade" não aceitam que se questionem lideranças sindicais e políticas nas redes. Para isto, chamam “seus desafetos” de fascistas. Ora, fascista é aquele que acha que somente a sua verdade é a real e faz "patrulhamento ideológico" sobre os demais que não seguem a sua cartilha.
Resta somente um pedido: por favor, respeitem a pluralidade. As redes sociais são espaço para amizades, troca de mensagens, saber o que o outro pensa. Não para que "desajustados" deixem respingar seus maus humores! Se for este o caso, se não querem ler outras verdades, é simples, desliguem as pessoas que não lhes interessa.
Lembrando que falei nas mobilizações populares – e que sua pauta “plural” incluía até o pedido de que se afastassem autoridades públicas – declaro o que já disse pelas redes: podem me criticar, mas não concordo com o "abaixo" Dilma. Não morro de amores por ela, mas ela foi democraticamente eleita e, se não for comprovado que errou ou cometeu crime, deve cumprir seu mandato até o fim.
Diferente do presidente da Câmara e do Senado, que são cargos ocupados por acertos políticos e não pelo voto da população. Já disse e repito o que temos que fazer com a presidente é cobrar que ela cumpra com aquilo que prometeu na campanha eleitoral. Nem mais, nem menos. Infelizmente, o que vemos são jogos de interesse que pautam a vida política e impedem que se atenda ao que realmente interessa: o interesse do cidadão.
Não me atreveria a dizer que as redes sociais estão pautando a realidade. Mas quando vejo que, além das crianças e dos jovens, até os mais velhos estão encontrando um espaço de interatividade, tenho que reconhecer a sua importância e os benefícios que podem trazer. Acusá-las de criar problemas pelo mau uso é o mesmo que dizer que uma faca é má porque foi usado num assassinato: ela também cortou o alimento que dá vigor e o remédio que dá saúde!
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