Nesta transição entre o calor do verão e o frio que já inicia no Outono, é comum a recomendação de que “todo o cuidado é pouco”. Vale utilizar bastante roupa, tomar algo quente para manter o calor do corpo, ou até fazer alguns exercícios. E há, também, a vacina, que ajuda o organismo, aumentando suas defesas e prevenindo das famosas gripes.
Mas já não se fazem mais gripes como antigamente e a mais recente a preocupar o Mundo ganhou um nome científico e popularmente ficou conhecida como “a gripe do porco”. Infelizmente, o porco foi apenas uma “incubadora” de vírus, que ali se instalaram, se misturaram e criaram novos, capazes de assustar não apenas o México, onde surgiu, mas causar mortes em diversos países, continentes a fora.
É interessante que tanto o vírus da gripe quanto o do porco podem, em estado avançado, causar a morte e, por este motivo, tomam-se as preocupações possíveis: autoridades sanitárias fiscalizam, cientistas buscam vacinas eficazes e todos ficam alerta para não se transformar na próxima vítima.
Pena é que ainda não se nomeou devidamente o maior de todos os “vírus” que já apareceu na humanidade: ele se faz presente especialmente nos finais de semana e ceifa a vida especialmente de jovens, a maioria do sexo masculino, contaminados pela violência. Esta já é uma pandemia brasileira, capaz de acabar com mais de 30 vidas num feriadão, entre acidentes de trânsito e uso de armas.
Autoridades e meios de comunicação tentam fazer campanhas para conscientizar motoristas que fazem de suas motos, carros, caminhões, armas que acabam com a esperança de pessoas que morrem ou que têm o futuro comprometido por ficarem com seqüelas. Mas a única campanha que mostrou resultado foi quando começaram a sentir que perderiam carteiras, veículos ou teriam que pagar multas pesadas. Mas estas blitz, infelizmente, não prosperaram.
Aqui no Estado, um grupo de comunicação desencadeou campanha contra o crack, mal que assola as cidades, desde crianças até pessoas adultas. Seguidamente, são mostrados criminosos presos por fornecer a droga, mas o que a polícia aponta como ação inibidora é apenas a ponta do iceberg, um nada comparado ao que circula em porta de colégios, festinhas badaladas e pontos de venda que todo mundo conhece, mas...
Infelizmente, impera a indiferença, que assusta, pois a facilidade em tirar uma vida ou de propiciar elementos para que a própria pessoa se destrua é um caminho difícil de ser revertido. Vivemos um tempo crucial: além de agir, é bom rezar para encontrarmos uma vacina que atue na mente e no coração do próprio homem.
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