Na Semana da Pátria, quando se comemora a Independência do Brasil, em 7 de setembro, defende o direito de ficar “em cima do ‘púlpito’ - do ofício pastoral, que cuida, exorta e consola a todos; e não somente uma parte (partido)”. Em tempos em que se se transformam políticos em celebridades, adverte, como o profeta Jeremias: “Maldito o homem que confia no homem. Aqueles que fizeram a si mesmos de deuses, foram tiranos; que roubaram a liberdade dos demais”.
Sua advertência mais dura é quando afirma que “ter Deus como Senhor é colocar absolutamente nele a fé, e não em ideologias e sistemas! Por isso, em nome do Senhor, e certo de como é triste perceber que amigos não estão debatendo e construindo ideias, mas brigando por sistemas, que apesar dos méritos também tem falhas, uso a partir de agora uma expressão bíblica e profética (os ais), e anuncio, com dureza, mas com carinho e intenção de reflexão a todos”.
Açoita esquerda e direita elencando problemas que levaram ao confronto e fizeram grupos dogmatizarem posições, esquecendo recomendações religiosas e humanistas. Clama: “Ai dos corruptos espalhados por todas as partes. Ai dos mentirosos e de todos os que criam narrativas para contar meias verdades. Ai dos que distorcem a justiça, e não me refiro apenas aos que usam togas. Ai dos que se consideram ‘gente do bem’ e olham para os outros como se fossem inferiores”.
Repete o Evangelho: parecem “cegos guiando outros cegos!” Aos ausentes, indiferentes e apáticos recomenda: “lutemos e oremos por um país mais justo. Que a pátria de fato seja amada! Que somente Deus seja adorado e realmente ouvido! Que a força do seu amor nos proteja; mantendo a paz externa e gerando a paz no coração e, quem sabe, uma união que nos faça, não alimentar polaridades, mas avançar para o bem comum, pois Jesus deseja que caminhemos juntos!”
Embora muitos olhem com desconfiança para líderes religiosos com esta preocupação, a ausência na cena pública é sentida. Oportunistas e aproveitadores ocupam espaços, em nome dos credos, que distorcem e afastam quem ainda têm fé, mas se decepcionou com algum “religioso”. Os problemas sociais e ausência de referências leva a que se percam os valores da ética e da moral. Sete de setembro é para demonstrar que somos cristãos, cidadãos e brasileiros… e que o país merece mais de políticos e administradores, que deveriam ser apenas o que de fato são: servidores públicos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário