A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (popularmente conhecida como A Igreja Mórmon) é uma igreja de fundamentação cristã com características restauracionistas e a maior denominação originária do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. O nome oficial da igreja se refere a Jesus Cristo como seu líder e à conversão dos fiéis, ou santos, à igreja, na última dispensação — de onde surge a referência aos "últimos dias". O termo "santos" é a mesma denominação usada na época que Jesus Cristo veio à Terra de Israel.
A Igreja está sediada em Salt Lake City, nos Estados Unidos e estabeleceu congregações em todo o mundo. Em 2009, a Igreja relatou um pouco mais de 13,8 milhões de adeptos em todo o mundo, um crescimento de 10,4% comparado ao ano de 2006. É a igreja que mais cresce no mundo atualmente, pois, em 1990, eram apenas 7,7 milhões. Atualmente, é a 15ª maior denominação religiosa no mundo. Os adeptos, habitualmente referidos como Santos dos Últimos Dias ou mórmons, são cristãos restauracionistas e conservadores e não se encaixam em nenhuma vertente do cristianismo tradicional. À semelhança de outras organizações restauracionistas, a igreja ensina que, após os eventos descritos no Novo Testamento, houve uma grande apostasia da verdadeira fé cristã e do sacerdócio.
A Igreja ensina que esta verdadeira fé e sacerdócio foram restauradas por Joseph Smith Jr., através da profecia e da visitação de Deus, o pai celestial, e seu filho Jesus Cristo, o messias, como dois seres separados fisicamente, mas em um propósito, no início de 1820. Também é relatada a posterior visita de anjos e profetas bíblicos como sendo mensageiros celestiais. A Igreja ensina que é a única organização na Terra com autoridade para realizar ordenanças válidas (como o batismo e o sacramento). A Igreja também pratica outras ordenanças, restauradas por meio de Joseph Smith Jr., como o casamento eterno e o batismo pelos mortos.
A igreja tornou-se defensora forte e pública da família nuclear e, por vezes, desempenhou papel proeminente em questões políticas, oposição ao casamento homossexual e oposição ao aborto e ao uso da eutanásia. Para além das questões que considera ser os da moralidade, no entanto, a igreja geralmente mantém uma posição de neutralidade política.
Uma mudança significativa foi a ordenação de homens negros ao sacerdócio em 1978. Helvécio Martins, um executivo do Rio de Janeiro, no Brasil, foi o primeiro negro a ser ordenado ao Sacerdócio. Há também variações periódicas na estrutura e organização da igreja, principalmente para acomodar o crescimento da organização e a crescente presença internacional. Por exemplo, desde 1900, a igreja instituiu um Programa de Correlação do Sacerdócio de centralizar as operações da igreja e colocá-las sob uma hierarquia de líderes do sacerdócio. Durante a Grande Depressão, a igreja também começou a operar um sistema de proteção social da igreja, e tem realizado numerosos esforços humanitários em cooperação com outras organizações religiosas.
O termo Mórmon, usado para referir-se aos membros da Igreja, deriva do nome do profeta Mórmon, que é um dos autores e compiladores das escrituras que formaram O Livro de Mórmon, que é, de acordo com a igreja, outro testamento de Jesus Cristo. A denominação recomenda para os fiéis o termo santos dos últimos dias. No Brasil, de acordo com o número oficial da igreja (batismos), os seguidores mórmons são o dobro dos praticantes do Candomblé e o triplo dos seguidores do Judaísmo. Todavia, é o Chile o país sul-americano de maior concentração proporcional de mórmons, onde 3,3% da população declara-se seguidora da religião - aproximadamente 450.000 pessoas - sendo a terceira maior denominação cristã no país. (síntese: Wikipedia)
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